G20 se reúne em busca de conciliação no comércio

Ministros das Finanças de países-membros estão em Bali

© Johannes Christo/Reuters

Economia desafios futuros 12/10/18 POR Ansa

Ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais dos membros do G20 se reúnem desde essa quinta-feira (11) em Bali, na Indonésia, para discutir os desafios que a economia global enfrenta, em especial as guerras fiscais.

PUB

Apesar do sólido crescimento das economias europeias e norte-americana nos últimos anos, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, resiste em fazer previsões otimistas com relação à economia global devido aos recentes embates entre as das maiores potências mundiais: os Estados Unidos e a China.

O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, advertiu que Washington estaria "observando atentamente" Pequim e estaria preparado para responder a qualquer indício de que a moeda chinesa sofra uma "desvalorização competitiva" contra o dólar.

+ Coreia do Sul sinaliza relaxar sanções a norte-coreanos

A preocupação com a situação econômica de economias emergentes como a Argentina, que teve de recorrer a um empréstimo do FMI de US$ 57 bilhões para socorrer as contas do país, que tem projeção de recessão de 2,6% neste ano, e a Turquia, que já teve sua moeda, a lira, desvalorizada em cerca de 40% somente neste ano, também deve ser abordada na reunião.

"Os desafios que a Turquia enfrenta vão exigir uma política compreensiva no que se refere à questão fiscal", escreveu o Fundo nesta quarta-feira, em referência ao presidente do país Recep Tayyip Erdogan, que resiste em aumentar as taxas de juros do país visando a manter sua popularidade, além de acusar países estrangeiros de conspirarem contra a Turquia.

Apesar de dispositivos acordados recentemente com a União Europeia (UE) e com o Japão, que preveem que os aliados avisem os Estados Unidos antes de concretizar qualquer transação comercial com a China, o que faz analistas considerarem que os norte-americanos estejam virando as costas ao multilateralismo nas relações internacionais, o governo de Donald Trump tem demonstrado apoio a organismos internacionais, como o FMI.

O magnata republicano apoia o plano de resgate da economia argentina e deve ampliar as contribuições para as reservas do fundo, que já são as maiores entre todos os países-membros. O FMI conta atualmente com cerca de US$ 1 trilhão disponível para empréstimos, número que Christine Lagarde espera aumentar até 2022.

O encontro não deve ser marcado por grandes decisões, mas será uma oportunidade para os países-membros expressarem suas posições no cenário comercial global, que sofre uma crise sem precedentes. (ANSA)

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 23 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

fama Televisão 04/11/24

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

mundo Catástrofe 04/11/24

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia

fama Óbito Há 19 Horas

Detalhes sobre o funeral de Liam Payne são divulgados

fama Mortes Há 22 Horas

Todos os famosos que morreram em 2024 e alguns você nem lembrava

justica Desvio 04/11/24

Funcionário de empresa confessa desvio de R$ 500 mil para apostar no Jogo do Tigrinho

mundo Uganda Há 18 Horas

Raio cai em igreja e mata 14 pessoas durante culto em Uganda

fama Maternidade Há 23 Horas

Nasce primeiro filho de atriz Margot Robbie, diz revista

fama Cantora Há 21 Horas

Rihanna diz que torcia pela seleção brasileira e era fã de Ronaldinho Gaúcho

mundo Estados Unidos 04/11/24

Trump sinaliza apoio à ideia de tirar flúor da água, se eleito presidente dos EUA