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Daniel confirmou ao juiz Fábio Uchôa ter esfaqueado os pais, por impulso. Contou que sofria de síndrome do pânico e que, por intuição, raspou a cabeça dias antes do crime. Nela, teria percebido uma inscrição, a sequência de números 666. A partir daí, disse ter sido tomado por uma obsessão espiritual e, apesar de amar muito seus pais, resolveu matá-los por medo de lhes acontecer algum mal.
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Antes do depoimento do acusado, foi ouvida outra testemunha do processo: o porteiro do prédio onde morava a família, José Roberto do Nascimento. O delegado Rivaldo Barbosa, da Delegacia de Homicídios, não compareceu à audiência. Com as oitivas de hoje, a fase de instrução processual está encerrada. Os autos aguardam, agora, pela juntada do laudo do exame de sanidade mental de Daniel Coutinho. As informações foram divulgadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.