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O candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) confirmou nesta segunda-feira (15), em entrevista à Rádio Bandeirantes, que sugeriu a Mario Sergio Cortella que ocupasse o Ministério da Educação num eventual governo petista. O candidato também confirmou o diálogo com o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa.
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O questionamento sobre a equipe ministerial de um eventual governo de Haddad veio após a divulgação nas redes sociais de uma imagem falsa que copia o logo e elementos visuais da campanha do petista e mostra que sua equipe contaria com Drauzio Varella (Ministério da Saúde), general Eduardo Villas Boas (Defesa), Mario Sergio Cortella (Educação), Joaquim Barbosa (Justiça), Luiza Trajano (Desenvolvimento) e Ciro Gomes (Fazenda).
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Haddad disse que o ex-ministro Joaquim Barbosa o recebeu em sua casa em Brasília para conversarem sobre o momento do país, mas não confirmou nem negou o convite.
Já sobre Cortella, Haddad disse que ele é uma pessoa próxima e que antes de ser cogitado como candidato, falou a ele que se tivesse alguma influência, sugeriria o nome dele para a Educação. O petista disse ainda que trocou telefonemas com o filósofo e escritor recentemente, por ser seu amigo.
Questionado sobre a mudança da cor do material da campanha e ausência de Lula nas peças, Haddad disse que o movimento foi feito para evitar o isolamento da sigla e a vitória de Bolsonaro. "Não posso ser irresponsável de me isolar dentro de um quadro tão tenebroso quanto a eleição desse senhor", disse.
A entrevista foi marcada por momentos de bate-boca com o locutor Zé Paulo, que interrompeu a fala do candidato, que atribuía a violência no segundo turno da disputa ao discurso de Jair Bolsonaro, para dizer que foi ele a vítima de uma facada. Apesar disso, o petista seguiu com as críticas, citando falas polêmicas do parlamentar.
Quando Haddad acusou Bolsonaro de ter sido expulso do Exército, o locutor argumentou que ele havia esclarecido o assunto em entrevista, no que o candidato o acusou de esconder fatos sobre o adversário.
"Você quer negar o passado dele pra quê? Para tapear a população? A impressão que eu tenho é que a gente quer repaginar o Bolsonaro para tornar ele palatável para a população", declarou. Com informações da Folhapress