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Pelo menos 70 crianças continuam desaparecidas na Indonésia após o terremoto seguido de um tsunami, que abalou a ilha Celebes no fim de setembro. Mais de 2 mil pessoas morreram, segundo divulgado pelo ministério dos Assuntos Sociais nesta sexta-feira (19).
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O número oficial de desaparecidos é de 680, mas organizações internacionais estimam que cerca de 5 mil pessoas possam estar sob os escombros nas áreas mais afetadas, onde já foram dadas como concluídas as operações de resgate.
Uma organização não-governamental em terreno e a comissão para a proteção das crianças da Indonésia (KPRAI) alertaram para a vulnerabilidade de menores ao tráfico de pessoas, abuso sexual e perda de bens na ausência de documentos de identidade.
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A organização "Save The Children" tem realizado trabalho de assistência alimentar e psicológica na província de Celebes, bem como formação para voluntários e professores na proteção de crianças.
Para evitar a propagação de doenças, na quinta-feira (18), o governo iniciou a desinfestação nas cidades onde foram encontrados mais mortos, através da pulverização por helicópteros.
Segundo os últimos dados oficiais, o desastre em Celebes causou a morte de 2.103 pessoas e deixou 4.612 gravemente feridas, o que faz desta a pior catástrofe natural na Indonésia desde o tsunami que abalou drasticamente a província de Aceh, em 2004.
No último domingo (14), O Banco Mundial ofereceu até um bilhão de dólares às autoridades indonésias para ajudar na reconstrução do país, afetado por vários terremotos recentemente.
A Indonésia situa-se no chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma área de grande atividade sísmica e vulcânica. Com informações da Lusa.