© CHRIS KEANE/Reuters
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos processou a russa Elena Khusyaynova, 44, nesta sexta (19) por se envolver em uma conspiração para interferir no sistema político americano, inclusive nas eleições legislativas de novembro.
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A acusação vem logo após o escritório do diretor de Inteligência Nacional alertar que estava preocupado com as tentativas da Rússia, da China e do Irã de interferir no pleito deste ano e também nas eleições presidenciais de 2020.
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Procuradores afirmam que a mulher, de São Petersburgo, gerenciava as finanças de uma operação de interferência estrangeira chamada "Project Lakhta", que teria como objetivo "semear a discórdia no sistema político" dos Estados Unidos ao espalhar desinformação nas redes sobre temas que dividem os americanos, como imigração e controle de armas.
O projeto teria sido financiado pelo oligarca russo Yevgeniy Viktorovich Prigozhin, que já havia sido indiciado por interferir nas eleições presidenciais de 2016, e por duas empresas que ele controla, a Concord Management and Consulting LLC and Concord Catering, de acordo com a acusação.
Apenas Elena foi citada na acusação. Os procuradores afirmaram que os conspiradores "deram passos extraordinários para parecer que eram ativistas políticos americanos comuns". Com informações da Folhapress.