EUA e Reino Unido criticam versão de morte de Khashoggi

Países suspeitam de versão apresentada pela Arábia Saudita

© Leah Millis/Reuters

Mundo suspeita 21/10/18 POR Ansa

O Reino Unido, os Estados Unidos e outros países aliados criticaram hoje (21) a versão da Arábia Saudita sobre a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, colunista "The Washington Post".

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O ministro britânico para o Brexit, Dominic Raab, disse que a versão saudita "não é crível". "A morte do jornalista é um caso terrível", comentou em entrevista à rede BBC.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por sua vez, comentou que, "obviamente, houve um engano e foram faladas mentiras" pela Arábia Saudita. Já a União Europeia pediu que a Arábia Saudita faça uma investigação transparente sobre a morte do jornalista.

+ Alemanha e França exigem mais explicações sobre morte de Khashoggi

Jamal Khashoggi, de 59 anos, desapareceu no dia 2 de outubro, quando entrou no consulado saudita em Istambul, na Turquia, para renovar documentos. O profissional nunca mais saiu do prédio. A Turquia afirma estar investigando o caso. De acordo com fontes locais, Jamal Khashoggi foi assassinado e desmembrado dentro do consulado. Ele era um crítico ao regime saudita.

Oficialmente, a Arábia Saudita admitiu que Jamal Khashoggi morreu dentro do consulado, mas alegou que o jornalista se envolveu em uma discussão. Até agora, não há sinais do corpo do profissional.

Contradição - Apesar de ameaçar impor sanções à Arábia Saudita e de não acreditar na versão oficial da morte do jornalista Jamal Khashoggi, Trump continua afirmando que o governo saudita é um "aliado" no Oriente Médio. Ele também disse que esperar que príncipe Mohammed bin Salman não esteja envolvido no assassinato. Devido a isso, a posição do republicano tem sido vista como contraditória. "Ninguém me disse que ele é o responsável. E ninguém me disse que ele não é. Eu gostaria que ele não fosse", afirmou Trump. O presidente também informou que não deixará o episódio interferir na venda de armas americanas à Arábia Saudita, como o acordo de US$ 100 bilhões anunciado no ano passado. (ANSA)

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