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A Argentina foi condenada pela Justiça dos Estados Unidos a pagar cerca de 1,3 bilhão de dólares, acrescidos de juros, a dois fundos (NML Capital e Aurelius Management) que recusaram as reestruturações da dívida argentina feitas por duas vezes, em 2005 e 2010, ao contrário do que fizeram 93% dos credores.
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Após a falência de 2001, Buenos Aires conseguiu chegar a acordo com 93% dos credores para reestruturar a dívida e está pagando regularmente o que foi acordado, mas os 7% restantes (fundos considerados especulativos) rejeitaram o acordo e recorreram à Justiça para reclamar 100% do valor nominal dos títulos que adquiriram a um baixo preço.
A decisão, de meados de junho, do Supremo Tribunal dos Estados Unidos confirmou outra posição (de uma instância inferior), que determinava o pagamento aos dois dos fundos. O encontro de hoje, em que não estarão presentes representantes dos fundos litigantes, é considerada crucial para os avanços nas negociações sobre a dívida.