© REUTERS/Leah Millis
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou de "fiasco total" a postura da Arábia Saudita em relação ao assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, que desapareceu em 2 de outubro, após uma visita ao consulado do país em Istambul, Turquia.
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A declaração foi dada nesta terça-feira (23), e Trump também disse que esse é "um dos piores acobertamentos da história" e que se sente "traído" por Riad. O presidente deve ser atualizado sobre o caso na tarde desta quarta (24). "Saberemos basicamente tudo o que se tem para saber", acrescentou.
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Além disso, Trump cogitou pela primeira vez o envolvimento do príncipe regente Mohammed bin Salman (MbS), líder "de facto" da Arábia Saudita, no homicídio. "Bom, o príncipe cuida das coisas por lá, especialmente nesse estágio, então se fosse alguém, seria ele", afirmou o magnata ao "Wall Street Journal", em resposta a uma pergunta sobre o possível papel de MbS.
Os EUA já haviam negado ou revogado os vistos de 21 cidadãos sauditas acusados de envolvimento na morte de Khashoggi. "Essas sanções não serão a última palavra dos Estados Unidos sobre essa questão", garantiu o secretário de Estado Mike Pompeo.
A Arábia Saudita é a principal aliada de Washington no mundo árabe e peça-chave de suas políticas para o Oriente Médio, já que se contrapõe ao Irã. O país é governado por uma monarquia radical sunita e é acusado frequentemente de violações dos direitos humanos, especialmente das mulheres, e de patrocinar conflitos na região. (ANSA)