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Autoridades venezuelanas destruíram 23 aeronaves e 14 pistas clandestinas que eram utilizadas para o narcotráfico, disse hoje o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, adiantando que foram ainda apreendidas 19.024 toneladas de droga. A destruição das aeronaves e a apreensão da droga ocorreram desde agosto de 2017, tendo ainda sido confiscados oito telefones satélite, oito sistemas 'GPS', oito fazendas e sete armas de fogo.
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"O maior número de confiscações de aeronaves teve lugar no estado de Zúlia um total de oito. Em Falcón foram confiscadas cinco, em Guárico, Miranda e Portuguesa, duas aeronaves cada", informou Tarek William Saab.
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Nas operações, em que foram detidos 49 suspeitos, incluindo de nacionalidade colombiana, mexicana, brasileira e nicaraguense, participaram funcionários das Forças Armadas Venezuelanas.
"Por estes casos foram, também, detidos seis funcionários militares e dois polícias", precisou o procurador-geral do país.
Numa conferência de imprensa em Caracas, Tarek El Aissami explicou ainda que desde janeiro último foram registados "6.853 processos" relacionados com tráfico e droga, que corresponderam a "35.235 atuações" policiais, resultando em "9.379 acusações e 5.390 atos conclusivos [processos arquivados]", além de 1.053 sentenças condenatórias.
"O nosso país faz fronteira com a Colômbia, o maior produtor de cocaína do mundo. Estes aviões tinham identificações falsas, siglas alteradas e careciam de autorização das autoridades venezuelanas competentes, em matéria de aeronáutica civil", acrescentou o procurador-geral venezuelano. Com informações da Lusa.