© Marcelo Camargo/Agência Brasil 
O setor público consolidado -formado por União, estados e municípios- registrou saldo negativo de R$ 24,621 bilhões nas contas públicas em setembro, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central (BC).
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O resultado do déficit primário -receitas menos despesas, sem considerar gastos com juros- foi 15,8% maior do que no mesmo período de 2017, quando chegou a R$ 21,259 bilhões. As informações são da Agência Brasil.
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Em setembro, o resultado negativo do Governo Central -Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional- chegou a R$ 24,292 bilhões. Os governos estaduais registraram déficit de R$ 872 milhões, e os municipais, superávit de R$ 77 milhões.
As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram superávit primário de R$ 466 milhões no mês passado.
Nos nove meses do ano, houve déficit primário de R$ 59,321 bilhões, contra resultado também negativo de R$ 82,110 bilhões em igual período de 2017.
No acumulado em 12 meses encerrados em setembro, as contas públicas ficaram com saldo negativo de R$ 87,794 bilhões, o que corresponde a 1,29% do PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
A meta para o setor público consolidado é de déficit de R$ 161,3 bilhões neste ano.
Os gastos com juros ficaram em R$ 14,552 bilhões em setembro, contra R$ 32,049 bilhões no mesmo mês de 2017.
O déficit nominal, formado pelo resultado primário e os resultados dos juros, atingiu R$ 39,173 bilhões no mês passado ante R$ 53,309 bilhões de setembro de 2017.
De janeiro a setembro, o resultado nominal ficou negativo em R$ 362,663 bilhões, ante R$ 385,236 bilhões em igual período do ano passado. Em 12 meses, o déficit nominal ficou em R$ 488,835 bilhões, o que corresponde a 7,2% do PIB.
DÍVIDA PÚBLICA
A dívida líquida do setor público -balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais- chegou a R$ 3,543 trilhões em setembro, o que corresponde 52,2% do PIB, com aumento de 1 ponto percentual em relação a agosto (51,2% do PIB).
Em setembro, a dívida bruta -que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais- chegou a R$ 5,246 trilhões ou 77,2% do PIB, com redução de 0,1 ponto percentual em relação a agosto. Com informações da Folhapress.