© Andrew Couldridge/Reuters
Após a sonora goleada sofrida pelo Barcelona, o trabalho do técnico Julen Lopetegui no Real Madrid pode estar com os dias contados. A imprensa espanhola já está dando como certa a demissão do comandante e especula o italiano Antonio Conte como seu mais provável substituto.
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Desde que assumiu o Real Madrid, em junho deste ano, após deixar a seleção espanhola de forma polêmica, Lopetegui não conseguiu fazer com que o clube merengue repetisse as boas atuações que teve com o francês Zinedine Zidane. As derrotas diante do CSKA Moscou, pela Liga dos Campeões, e para o Alavés, Levante e Barcelona, no Campeonato Espanhol, deixaram o treinador de 52 anos na corda bamba.
Hoje (29), o jornal "Marca" indicou em sua manchete que "a péssima etapa de Lopetegui" no Real Madrid encerrou com a "humilhante goleada" diante do Barcelona. No entanto, o periódico revela que a culpa da má fase dos blancos não é só do técnico.
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Conte, que é cotado como o futuro comandante do Real Madrid, está desempregado desde julho, quando foi demitido do Chelsea, após ter ficado duas temporadas no clube londrino. Sobre ele, o "Marca" pontua que o italiano será o "bombeiro chamado para impor autoridade sobre o elenco" espanhol. Aos 49 anos, Conte conquistou na temporada 2016/2017 o Campeonato Inglês pelo Chelsea, no entanto, deixou o clube como vilão, após manter uma relação conturbada com grande parte dos jogadores dos blues, entre eles o meio-campista Eden Hazard e o atacante Diego Costa.
Na nona colocação da La Liga, o Real Madrid tentará se recuperar da goleada por 5 a 1 diante do Barcelona em uma partida da Copa do Rei, nesta quarta-feira (31), contra o Melilla, que disputa a terceira divisão do futebol espanhol. O treino de hoje (29) da equipe do Real Madrid, em Valdebebas, foi comandado por Lopetegui, surpreendendo até mesmos os jogadores do clube. Era previsto que o argentino Santiago Solari, atual técnico do time B do clube merengue, comandaria o treinamento, mas o técnico espanhol apareceu de surpresa para confirmar que seu trabalho ainda está de pé. (ANSA)