© Rafael Marchante/Reuters
A defesa do ex-presidente Lula deve usar o convite feito por Jair Bolsonaro a Sergio Moro para o governo para reforçar em órgãos internacionais a tese de parcialidade do juiz contra o petista, segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal "Folha de S. Paulo".
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Nesta terça-feira (30), Moro disse que se sentiu “honrado” com o convite para comandar o Ministério da Justiça ou compor o Supremo Tribunal Federal (STF) na gestão de Bolsonaro.
Segundo o jornal, na próxima semana, Moro ouvirá mais testemunhas contra Lula no caso do sítio de Atibaia. No dia 7 de novembro, Emílio Odebrecht presta depoimento. Já em 9 de novembro, ouvirá Léo Pinheiro, da OAS. No dia 14, será a vez do ex-presidente Lula.
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De acordo com a coluna Painel, da "Folha", a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu que Sergio Moro se dê por impedido de atuar nos casos de Lula. “Só de considerar já mostra que ele sempre teve lado. Isso deveria ser fato primordial para Moro se considerar impedido”, afirmou Gleisi ao jornal.