© REUTERS/Leonardo Benassatto
A primeira final de Libertadores entre Boca Juniors e River Plate já tem indefinição de datas. A Conmebol marcou os jogos para 7 e 28 de novembro, mas a segunda partida não poderá acontecer nesta data.
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A secretaria de segurança pública de Buenos Aires afirma ser impossível fazer o policiamento do maior clássico argentino no final deste mês. A partir do dia 30 vai acontecer na capital a cúpula dos G20, reunião dos países industrializados e emergentes.
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A polícia da cidade afirma ser impossível garantir a segurança do clássico quando a prioridade será a cúpula.
A AFA (Associação de Futebol Argentino) busca alternativas em conversas com dirigentes da Conmebol.
Uma delas e a mais simples simples seria antecipar a partida de volta, no Monumental de Nuñez, para o dia 21. Seriam mantidas duas quartas-feiras. Mas a AFA trabalha com a possibilidade de que as decisões aconteçam em 10 e 24 de novembro, a pedido da Conmebol. Seriam dois sábados, algo inédito na história da Libertadores.
Os dois jogos serão sem torcida visitante, como acontece no futebol argentino desde 2013.
O Boca confirmou a classificação nesta quarta (31), ao empatar em 2 a 2 com o Palmeiras no Allianz Parque. O River havia avançado no dia anterior, ao derrotar o Grêmio por 2 a 1 em Porto Alegre. A equipe gaúcha tenta reverter o resultado na comissão disciplinar da Confederação Sul-Americana porque o técnico argentino Marcelo Gallardo estava suspenso, mas foi ao vestiário no intervalo falar com os jogadores.
A final deste ano será a última disputada em dois jogos. A partir de 2019, a Conmebol vai realizá-la em jogo único, nos mesmos moldes da Champions League. No próximo ano, será em Santiago, no Chile.
Será a segunda vez que Boca e River, os maiores rivais do país, vão decidir um título de expressão. A única vez que isso aconteceu no passado foi em 1976, quando fizeram a final do Campeonato Argentino e o Boca venceu por 1 a 0. Com informações da Folhapress.