© Reuters / Ricardo Moraes
O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse que cada batalhão de Polícia Militar terá uma unidade de operações especiais. Os agentes serão responsáveis por ações em que sejam considerados necessários tiros letais contra os criminosos. Ele ainda descarta a continuidade da intervenção federal.
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“São profissionais da Core e do Bope. E cada batalhão nosso terá uma unidade de operações especiais”, explicou Witzel. Atualmente, as unidades de operações especiais são acionadas em caso de necessidade.
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Em entrevista à Rede Globo, Witzel classificou o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora como equivocado.
“Não é assim que vai resolver o problema de segurança pública nas comunidades. Nós vamos resolver tirando o criminoso lá de dentro, asfixiando o crime organizado, investindo no combate à lavagem de dinheiro e dando dignidade às comunidades. Precisamos fazer a urbanização, precisamos enfrentar esse desafio", afirmou.
O futuro governador fluminense voltou a dizer que que criminosos portando armas de fogo, como fuzis, serão atingidos de forma letal, na cabeça, coração ou pescoço.
Porque, se você não fizer isso, eles vão disparar a arma. E tem que ser abatido, de forma letal. Eles serão treinados, preparados para isso. Qualquer criminoso que tem sob sua mira imediata ou instantaneamente alguém refém, ele tem que ser abatido. É assim no mundo inteiro. Aqui não pode ser diferente.”
O político descarta a continuidade da intervenção federal, pois ele mesmo pretende coordenar a segurança pública do estado. A possibilidade de uma participação das Forças Armadas na segurança pública ocorreria somente por meio de uma Garantia da Lei e da Ordem.