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Ex-ministro da Fazenda e diretor-geral e financeiro do Banco Mundial, Joaquim Levy afirmou que, entre os superministérios anunciados pelos aliados de Jair Bolsonaro (PSL), o de infraestrutura é o que enfrentará mais desafios para ser implementado.
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"Não se pode improvisar com infraestrutura", disse, nesta quinta-feira (1º), durante painel sobre perspectivas econômicas e políticas para o Brasil realizado no Conselho das Américas, em Washington. "É preciso haver uma combinação de planejamento e boa razão econômica."
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Segundo reportagem da agência de notícias Reuters, a equipe econômica de Bolsonaro sondou Levy para fazer parte do governo.
O interesse seria de Paulo Guedes, indicado por Bolsonaro para conduzir a área econômica. Ambos têm doutorado em economia pela Universidade de Chicago.
Levy assumiu o Ministério da Fazenda em 2015, durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Apelidado de "mãos de tesoura", pediu demissão menos de um ano depois de assumir o cargo, após sofrer sucessivas derrotas dentro do governo principalmente em torno do ajuste fiscal, medida que defendia para reequilibrar as contas públicas. Foi anunciado diretor financeiro do Banco Mundial em 2016.
No evento em Washington, Levy diz também que será preciso definir como a pasta da infraestrutura será financiada e que o investimento do setor privado será importante. Segundo ele, "o Brasil tem uma boa experiência com isso", com um mercado de capitais bem sólido.
Fariam parte do novo superministério as áreas de transportes (rodoviário, ferroviário, aéreo, portuário e hidroviário), mobilidade urbana, saneamento, energia, petróleo, gás, mineração e telecomunicações, como informou a Reuters na terça (30).
O órgão reuniria competências hoje distribuídas pelos ministérios de Minas e Energia; Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Cidades; e Transportes, Portos e Aviação Civil. Com informações da Folhapress.
O diretor do Banco Mundial também afirmou que, com o novo governo, existe uma chance de que tendências na economia sejam alteradas, com a "possibilidade de que haja alguma liberalização".
"Há muitas oportunidades, desde que sejam resolvidos desafios claros, como reformas, redução de burocracia e a melhoria e simplificação de impostos e que seja dada uma sensação de mais liberdade econômica", disse.
Fariam parte do novo superministério as áreas de transportes (rodoviário, ferroviário, aéreo, portuário e hidroviário), mobilidade urbana, saneamento, energia, petróleo, gás, mineração e telecomunicações, como informou a agência Reuters na terça-feira (30).