© Clodagh Kilcoyne/Reuters
O papa Francisco celebrou nesta sexta-feira (2) a missa em homenagem ao "Dia de Finados" no cemitério Laurentino de Roma, na Itália, e pediu para os fiéis jamais perderem as "memórias" porque são elas que fazem as pessoas não ficarem sozinhas.
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" É importante recordar e fazer memória, isso nos deixa mais fortes, como pessoa e como povo. Nos sentimos enraizados, nos faz entender quem somos e que não estamos sozinhos: um povo que tem uma história, tem um passado, tem uma vida", disse o Pontífice. Francisco ressaltou que a vida tem três dimensões, ou seja, "o passado, o futuro e o presente". Segundo ele, "nem sempre é fácil recordar, voltar para trás e lembrar da nossa vida, da nossa família, do nosso povo", mas esta data é um dia de memória e a memória sempre leva às raízes. Além disso, Jorge Bergoglio acrescentou que "hoje também é um dia de esperança. "Esperança de nos encontrarmos, esperança de chegar onde há o amor que nos criou: o amor do Pai".
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Francisco ainda afirmou que entre memória e esperança há a terceira dimensão: o caminho que é preciso seguir.
"Neste cemitério há as três dimensões da vida: memória que vemos à nossa frente, a esperança que celebramos agora na fé, e as luzes para nos guiar no caminho que são as bem-aventuranças", finalizou.
Antes da iniciar a cerimônia, o Pontífice rezou no Jardim dos Anjos, onde estão sepultadas as crianças não nascidas e as crianças que morreram por outras causas.
Mais cedo, em sua conta no Twitter, ele ressaltou que "Jesus tirou da morte a última palavra: quem crê n'Ele será transfigurado pelo amor misericordioso do Pai para uma vida eterna e abençoada".
O cemitério Laurentino é o terceiro maior da cidade de Roma, com 21 hectares, e foi fundado em 2002. Este é o quarto cemitério onde o papa Francisco celebra o Dia de Finados, depois do Cemitério de Verano [2013, 2014 e 2015]; do de Prima Porta, em 2016; e, no ano seguinte, o Cemitério de Neptuno, onde estão sepultados combatentes mortos na II Guerra Mundial. (ANSA)