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O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, aceitou o convite, na última quinta-feira (1º), para comandar o 'superministério' da Justiça do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL).
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A indicação gerou reação do PT, que alega atuação parcial do magistrado e politização das decisões tomadas na força-tarefa. Os advogados do ex-presidente Lula confirmaram que vão entrar com um novo pedido de liberdade para o petista, usando como argumento a indicação para a pasta.
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Além disso, de acordo com a coluna Painel, da Folha de São Paulo, preparam uma manifestação ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o ingresso de Moro na gestão de Bolsonaro.
A defesa vai lembrar a peça inicial, apresentada ao organismo internacional em 2016, que sustentava que o juiz poderia projetar uma carreira política. Ainda conforme a coluna, em um dos tópicos da petição, os advogados do petista dizem que o magistrado era apontado como possível candidato a presidente e que respondia de forma dúbia sobre o assunto.
Bolsonaro, por sua vez, tem preferido ironizar as críticas do PT, quando questionado sobre a indicação de Moro. “Se estão reclamando é porque fiz a coisa certa”, disse o presidente eleito.