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Scott Paul Beierle, de 40 anos, responsável pela morte de duas mulheres e pelos ferimentos de outras cinco pessoas, num estúdio de ioga, na Flórida, era um veterano militar e um ex-professor.
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Apesar de ainda não serem conhecidas as motivações do homem que matou duas pessoas (uma estudante da Universidade do Estado da Flórida e uma reconhecida médica que fazia parte da faculdade), começam a surgir detalhes que podem abrir caminho a uma explicação para o que sucedeu na sexta-feira à noite.
Segundo a Associated Press, o atirador já havia sido banido do campus da FSU [Florida State University] e foi preso duas vezes por abusar de mulheres, apesar de as acusações terem sido retiradas.
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Além disso, Beierle, que acabou se suicidando, teria sido autor de vídeos onde criticava as mulheres e os negros. Segundo a mesma AP, numa série de vídeos publicados em 2014 no YouTube, Beierle surgia chamando de prostitutas mulheres que namorassem com homens negros, "nojentas" as mulheres negras e onde se descrevia a si mesmo como um misógino.
Um porta-voz da polícia de Tallahassee não confirmou nem negou que os vídeos seriam de Beierle. No entanto, alguns detalhes biográficos indicam que o autor é mesmo o homem que só não fez mais vítimas mortais na sexta-feira porque foi parado por alunos.
Num dos vídeos em causa, Beierle afirmava que as mulheres promíscuas devem ser crucificadas e sugeriu que se colocasse minas terrestres para impedir as pessoas de atravessar a fronteira do México com os Estados Unidos.