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O ‘spray mágico’ criado pelo brasileiro Heine Allemagne em 2000 só foi patenteado dois anos depois mas nunca conseguiu encontrar um público para o seu produto. O spray joga uma espuma branca que desaparece ao fim de 60 segundos e, para a Fifa, é o produto indicado para desenhar o local da bola e o espaço da barreira em caso de lances com livres.
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De acordo com o jornal internacional “The Mirror”, Heine cresceu em pobreza e trabalhou durante 14 anos no produto e na sua comercialização, sem nunca ter sucesso. Agora com 43 anos, o brasileiro contou que foi obrigado a abandonar a escola e a vender sorvetes na rua para poder ajudar a família, em criança. “Dormíamos todos em um pequeno quarto, nunca tive brinquedos e tínhamos poucas roupas. Meus pais me mandaram trabalhar com oito anos de idade”.
O ‘spray mágico’ começou sendo usado nessa Copa e, para Heine, foi um momento muito emocionante quando o viu ser usado pelo árbitro pela primeira vez. Ele esteve no jogo de abertura da Copa para poder ver a sua invenção usada pela primeira vez em competição de alto nível, conta o The Mirror.
“Foi um momento mágico, dediquei 14 anos da minha vida a esta ideia”, contou Heine. “Quando o árbitro o usou pela primeira vez comecei a receber mensagens de familiares e amigos. Foi a primeira vez que me emocionei e fiquei quase chorando. Lembro de pensar: ‘Não sou doido, valeu mesmo a pena’”.