© REUTERS/Romeo Ranoco
Milhares de pessoas saíram às ruas da capital Teerã e de outras cidades do Irã neste domingo (4) para protestar contra os Estados Unidos e Israel, cujas bandeiras foram queimadas pelos manifestantes.
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O ato ocorreu em celebração pelo 39º aniversário do sequestro na embaixada norte-americana em Teerã, iniciado em 4 de novembro de 1979, no âmbito da Revolução Iraniana, que encerrou o regime do xá Mohammad Reza Pahlavi e iniciou a era teocrática dos aiatolás.
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Na ocasião, mais de 50 norte-americanos foram mantidos reféns por 444 dias por estudantes e militantes islâmicos. Em 2018, a efeméride acontece um dia antes da entrada em vigor das sanções econômicas reintroduzidas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que rompeu o tratado nuclear com o país persa.
"Não temos medo dos Estados Unidos e deixaremos o presidente Donald Trump de joelhos", afirmou à ANSA o estudante universitário Yasser. "As sanções de Trump contra o povo iraniano nos uniu. Ele diz que está ao lado do povo iraniano, mas causa sofrimento às pessoas por meio do enfraquecimento de nossa economia", disse um professor de 45 anos.
No último sábado (3), o general das Guardas Revolucionárias Ghasem Soleimany provocou Trump ao postar no Instagram uma foto em estilo "Game of Thrones" com a frase "Eu te enfrentarei".
Pouco antes, o presidente havia publicado uma imagem com os dizeres "As sanções estão chegando", fazendo uma paródia com "O inverno está chegando", mote da série da HBO. (ANSA)