© REUTERS/Rafael Marchante
Desde que teve início a Lava Jato, há quatro anos, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela força-tarefa em primeira instância, tem acumulado férias. O período de descanso será gozado pelo magistrado a partir desta semana, quando ele também deve dar início à montagem da sua equipe à frente do futuro Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
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Moro foi indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), na semana passada. "Após reunião pessoal, na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite", afirmou o juiz, no último dia 1º.
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Para assumir a função, no entanto, o magistrado terá de pedir exoneração da Justiça Federal, o que só ocorrerá, de acordo com O Globo, mais próximo da sua nomeação para a pasta, depois da posse de Bolsonaro, em 1º de janeiro.
Até lá, também não poderá ser feita a escolha do substituto efetivo de Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba. Só após a sua saída é que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) pode abrir processo seletivo para escolher o novo titular, que concentra as ações da Lava Jato. Enquanto isso, a juíza substituta Gabriela Hardt fica à frente dos trabalhos.