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Cada vez mais as pessoas têm filhos mais tarde, o que pode influenciar na qualidade dos espermatozóides e óvulos. Apesar de o foco se concentrar nas mulheres, a idade do pai também é relevante para a saúde do bebê.
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Um artigo publicado na revista Nature aponta que o pai tem maior influencia em relação a distúrbios psicológicos e cognitivos, como esquizofrenia, bipolaridade e autismo.
O estudo concluiu que é comum uma criança nascer com até 60 pequenas mutações genéticas, que nem sempre comprometem a saúde do indivíduo. No caso de pais entre o 20 e os 30 anos, a média é de 25 mutações transmitidas para o feto. Já no caso de homens com 40 ou mais anos de idade, o número aumenta para uma média de 65 mutações, o que aumenta muito o risco de algumas destas transmissões afetarem gravemente o desenvolvimento da criança.
No caso dos homens, o risco de transmissão de mutações tem um crescente aumento de cerca de duas mutações genéticas a mais por cada ano. Já no caso das mulheres, as que tem mais de 40 anos contam com uma probabilidade maior de transmissão de mutações, mas este aumento não tem um crescimento constante a cada ano.
A diferença, segundo os especialistas, prende-se no fato de as mulheres já nascerem com todos os óvulos, já no caso dos homens, a partir da puberdade o espermatozoide divide-se a cada duas semanas o que significa que aos 40 anos já tinham ocorrido 660 divisões e aos 50, 800 divisões. Daí facilmente se supõe um maior risco de mutações genéticas.