© DR
A oposição venezuelana anunciou nesta terça-feira (6) que vai intensificar os protestos contra a crise política, econômica e social na Venezuela, tendo programado para a próxima quinta-feira, dia 8, marchas e concentrações em 13 dos 24 Eestados do país. "Cada cidadão que se mobilize é mais um passo para devolver a democracia. A esperança tem que ser abraçada pelo povo venezuelano", disse o porta-voz da Frente Ampla Venezuela Livre (FAVL).
PUB
Rafael Veloz, que fez o anúncio dos protestos em coletiva imprensa no Colégio de Engenheiros em Caracas, pediu aos venezuelanos para se juntarem "ao protesto constitucional, rumo à reconquista da democracia e do regime de liberdades".
Os protestos, precisou, foram convocados para os Estados de Arágua, Miranda, Lara, Guárico, Yaracuy, Bolívar, Anzoátegui, Sucre, Apure, Monágas, Zúlia, Vargas e Portuguesa, sem precisar se vão aderir também residentes em Caracas, a cidade capital do país.
+ Suspeito de enviar pacotes-bomba nos EUA é julgado em NY
Por outro lado, explicou que os protestos têm ainda o propósito de solidarizar-se com os deputados Américo de Grazia e Andrés Velásquez, que o Governo venezuelano acusa de financiarem "máfias" nas minas de ouro venezuelanas, uma acusação que a oposição associa a uma retaliação por denúncias contra o regime.
Segundo a FAVL, entre os passados dias 29 de outubro e 05 de novembro registaram-se 163 protestos no país, 138 deles contra a falta de serviços públicos, designadamente o fornecimento de eletricidade, gás e água.
Hoje os trabalhadores do Metropolitano de Caracas saíram à rua na capital para protestar contra despedimentos injustificados de trabalhadores da empresa, alguns deles por denunciarem más condições salariais e de trabalho. Com informações da Lusa.