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Lena Dunham, 32, não quer mais ser "a mais feminista", nem sequer tem a pretensão de continuar sendo uma importante voz para as mulheres, como nos últimos anos.
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"Pensei que meu trabalho fosse ser uma importante voz para mulheres em Hollywood, uma importante voz em prol da positividade corporal, uma importante voz para isso [e aquilo] no mundo. Agora eu só quero ser uma amiga sólida e conectada, uma boa filha, uma irmã amável e uma escritora. Isso é tudo com o que sonho", disse durante o mais recente episódio do podcast "UnStyled", do site Refinery29.
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A declaração vai de encontro com o posicionamento usual da escritora, roteirista, diretora e atriz que ganhou notoriedade com a aclamada e polêmica série "Girls" e tornou-se uma das vozes mais relevantes sobre as questões contemporâneas das mulheres.
"Obviamente é um momento muito importante para ser politicamente engajado, mas achei que minha função era ser a mais escandalosa, mais ativa, mais presente, mais barulhenta, mais feminista, a mais, a mais, a mais, e houve coisas maravilhosas que surgiram disso", disse, afirmando que tudo o que deseja agora é ser "um membro construtivo de sua comunidade".
"Girls" encerrou em 2017 e, desde então, Dunham tem enfrentado diversas mudanças, como o término do relacionamento com o músico Jack Antonoff, o fim da parceria com a roteirista Jenni Konner e uma operação para remover o ovário devido à endometriose, doença com a qual luta há sete anos.
Agora, ela afirma que quer voltar a se dedicar à escrita e confessa que tem enfocado novamente a relação com a família, de forma menos invasiva do que a moldou um de seus primeiros roteiros, o de "Mobília Mínima", longa de 2010 no qual também atuou. Com informações da Folhapress.