© Sergio Moraes / Reuters
O economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, marcou para as 14h desta quarta-feira (7) a primeira reunião temática do grupo de economia na transição.
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A pauta será a reforma da Previdência, uma sinalização de que o governo Bolsonaro (PSL) pretende tratar o assunto como prioridade no início do governo. Com essa iniciativa, Guedes quer conter a reação negativa do mercado diante de declarações desencontradas.
Inicialmente, Bolsonaro chegou a declarar que não votaria a reforma de Temer e que levaria adiante sua própria reforma. Na terça-feira (6), voltou atrás e afirmou que seria interessante votar ainda neste ano uma "reforma possível".
Logo depois, seu filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), eleito deputado federal, afirmou que achava difícil aprovar a reforma neste ano.
O mercado reagiu imediatamente. A Bolsa fechou em baixa de 1% em 88.688 pontos. O dólar subiu quase 1%, cotado a R$ 3,75.
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Paulo Guedes comandará a reunião, que terá dentre os participantes Adolfo Sachsida, importante assessor de Guedes, e os irmãos Abrahm e Arthur Weintraub, professores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) que vêm trabalhando em um plano para a Previdência que inclui a capitalização, regime em que o contribuinte poupa para garantir sua própria aposentadoria.
Pelo governo Temer, está prevista a participação do secretário de Previdência, Marcelo Caetano, que está em férias, via Whatsapp. Haverá, no entanto, uma representante do secretário na reunião. Solange Vieira, funcionária de carreira do BNDES, também participará como voluntária. Hoje atuando na Fapes, fundo de pensão do banco estatal, Vieira foi secretária de Previdência no governo FHC.
Ela é considerada a criadora do fator previdenciário da reforma feita pelo presidente tucano. O fator combinou em uma fórmula matemática anos de contribuição com idade para aqueles que fossem pedir aposentadoria, de modo a reduzir o benefício de quem se aposenta cedo. Com informações da Folhapress.