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É possível que nas suas andanças pela Internet já tenha-se deparado com sites como o '9gag' ou o 'esse dia foi fo**', que oferece milhares de fotos, imagens, vídeos e GIFs para entretenimento dos internautas. O Imgur segue uma linha semelhante e tenta conectar os usuários através do humor.
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Foi para falar sobre o app e o efeito da plataforma na Internet que o co-fundador e CEO da empresa compareceu a um evento de tecnologias. “Foi um ano duro para a Internet. Vimos mais ‘fake news’ este ano do que em qualquer época do passado”, apontou Alan Schaaf no começo da sua conferência na Web Summit Lisboa. No fundo, “as redes sociais estão a nos fazer mal”.
De acordo com Schaaf, o objetivo do Imgur é recuperar o clima do começo da Internet, quando as plataformas digitais mostravam o mundo sem os filtros das redes sociais, que “são feitas para mostrar o teu ‘eu’ ideal e não o que acontece na verdade”. Schaaf apontou para um estudo que descreve o efeito tóxico das redes sociais nos internautas, divulgando que o Facebook resulta em “pouca positividade” e o Instagram em “depressão”, “solidão” e “ansiedade”.
O Imgur tem como objetivo apostar no “entretenimento” e na “descoberta”, pontos que o estudo indicou que resultavam numa experiência mais positiva. O site é, neste momento, o 16º mais visitado nos EUA e possui 250 milhões de visitantes por mês.
O bem-estar e boa disposição proporcionado pelo Imgur parecem coincidir também com os interesses dos anunciantes, que compram espaço publicitário na plataforma. De acordo com o mesmo estudo indicado por Schaaf, a disposição dos usuários faz com que fiquem 83% mais receptivos a verem anúncios. O Imgur está disponível sob forma de app para Android e iOS.