© Erico Leonan/São Paulo FC
O caso Daniel ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (9). O suspeito de matar o ex-jogador do São Paulo, Edison Brittes, trocou de roupas depois de abandonar o corpo da vítima, em um matagal em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, no dia 27 de outubro. A informação foi divulgada pelo delegado Amadeu Trevisan, em coletiva de imprensa na tarde de hoje.
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"O Edison, quando ele mata o Daniel, ele fica com as mãos e com a roupa sujas de sangue. Ele para em uma determinada loja e dá dinheiro para o David, que compra roupas novas pra ele. Aí ele dispensa essas roupas dele sujas de sangue e joga juntamente com a faca no riacho", declarou o delegado. Edison assumiu a autoria do crime e foi preso no dia 1º deste mês.
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Segundo informações do G1, David Willian da Silva, de 18 anos, citado pelo delegado, também foi preso suspeito de participar do crime. De acordo com a reportagem, o jovem prestou depoimento nesta sexta-feira. Outro suspeito ouvido nesta sexta foi Ygor King, de 19 anos. A ouvida da dupla durou cerca de duas horas e meia.
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"Os dois disseram que não desceram do carro e que quem desceu foi o Eduardo, juntamente com o Edison", disse Amadeu. Eduardo Henrique da Silva, 19, é primo de Cristiana Brittes, esposa de Edson, que também foi detida, além da filha do casal, Alana. Eduardo, que ainda não foi ouvido, foi preso em Foz do Iguaçu.