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As investigações sobre a morte do ex-jogador do São Paulo Daniel Freitas ganharam mais um capítulo neste sábado (10). O suspeito de cometer o crime, Edison Brittes Júnior, preso no dia 1º deste mês, usou o celular de um homem assassinado em 2016 para comunicar à família do atleta sobre o ocorrido. As informações são do promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná (MP-PR), João Milton Sales.
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"Quem anda com um celular de um morto?", questionou Sales. Ele ainda acrescentou que o homem morreu em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, mesma cidade onde Daniel foi encontrado morto.
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O promotor também informou que uma moto usada por Edison e a esposa, Cristiane Brittes, presa dias depois do marido juntamente com a filha, Alana, será investigada pelo órgão. O veículo, disse Sales, pertence a um traficante.
Procurada, a defesa de Edison Brittes não irá se manifestar sobre fatos. A justificativa é que os assuntos não dizem respeito à investigação da morte do jogador.
Entenda o caso
O meia Daniel, ex-São Paulo e que estava emprestado ao São Bento, foi encontrado morto em um matagal em São José dos Pinhais, no Paraná, no último dia 27. Ele foi achado nu, com o pescoço cortado em dois lugares e o pênis decepado. Até o momento, seis pessoas já foram presas. O casal Edison e Cristiana Brittes, além da filha, Allana, serão indiciados por homicídio qualificado e coação de testemunhas pela morte do jogador. Outros três jovens, sendo um deles primo de Cristiane, também foram detidos.
O crime foi confessado no dia 1º de novembro. Edison disse que espancou o jogador após flagrá-lo no quarto com sua esposa, na manhã do sábado (27). Daniel estava na casa por conta da festa de aniversário de Allana. Ao se entregar, no entanto, Edison acusou o atleta de estupro: "Fiz o que fiz para manter a integridade moral e tirei ele de cima dela para evitar que fosse estuprada". O delegado responsável pelo caso, Amadeu Trevisan, afirmou que não houve abuso sexual.