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O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) voltou a defender o "turismo associado ao meio ambiente", como forma de preservação. Pelo Twitter, ele sinalizou que a preservação, da forma como é feita hoje, trava o desenvolvimento econômico.
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"O turismo associado ao meio ambiente é uma ótima fórmula comprovada para a preservação. A alegação do intocável age em prol de pequenos grupos, suga a mente de inocentes, enche o bolso de poucos e domina a grande maioria envolvida, travando o verdadeiro desenvolvimento!", escreveu, neste sábado, na rede social.
Na sexta-feira, em transmissão ao vivo no Facebook, ele havia demonstrado interesse em permitir que empresas de alguns países explorem os recursos naturais da Amazônia. Na transmissão via Facebook questionou "por que não fazer acordo" para explorar a região, "sem viés ideológico".
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Nos 40 minutos da fala, durante a qual por diversas vezes criticou a gestão do meio ambiente no Brasil, Bolsonaro afirmou que os Institutos Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) cometem "caprichos".
Xiita
Ele disse ainda que pretende avançar com o turismo em áreas protegidas ambientalmente para garantir que não sejam abandonadas. "Se tivesse hotéis em áreas protegidas, o meio ambiente estaria preservado. O turismo preservaria o meio ambiente e não essa forma xiita do Ibama", afirmou. Segundo Bolsonaro, o nome do ministro do Turismo será divulgado nesta semana e, em seguida, os da Educação e Relações Exteriores.
Embora mostre interesse em explorar a Amazônia, Bolsonaro não informou quais setores e países teriam acesso à região em seu governo. Com a China, especificamente, disse não ter problema e que prova disso é que recebeu o embaixador do país asiático. Durante a campanha, Bolsonaro criticou a presença chinesa no mercado brasileiro, sobretudo, no setor elétrico, ao afirmar que o país não comprava no Brasil, mas o Brasil.
Mais uma vez, o presidente eleito apenas citou o mercado de nióbio, que, segundo o presidente eleito, "não será privatizado". Disse ainda que "parece que 40% das multas (ambientais) aos produtores" vão para organizações não governamentais. "Não vai ter ativismo", acrescentou. Com informações do Estadão Conteúdo.