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Jair Bolsonaro não esconde de ninguém o seu repúdio ao Partido dos Trabalhadores (PT), que governou o Brasil de 2003 a 2016. No entanto, ao que tudo indica, um velho conhecido dos governos Lula e Dilma Rousseff deve integrar a equipe do capitão reformado. Trata-se de Joaquim Levy, que foi convidado para presidir o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na gestão do PSL.
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Engenheiro naval e PhD em economia pela Universidade de Chicago (EUA), Levy foi nomeado em janeiro de 2003 Secretário do Tesouro Nacional do governo Lula. A secretaria integra o organograma do Ministério da Fazenda, que naquela altura tinha Antonio Palocci como ministro. Hoje, Lula e Palocci estão presos.
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Levy deixou o Tesouro Nacional em 2006, quando foi nomeado, em abril daquele ano, vice-presidente de Finanças e Administração do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Desligou-se do BID no final do mesmo ano e, em janeiro de 2007, foi convidado pelo então governador do Rio, Sérgio Cabral, a assumir a Secretaria de Fazenda do estado. Ele ficou no cargo até 2010 para se tornar diretor-superintendente da administradora de investimentos Bradesco Asset Management, em junho daquele ano. Em tempo, Cabral também está preso.
Em novembro de 2014, Joaquim Levy foi convidado para ser ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff.. Ele permaneceu no posto até dezembro de 2015, quando foi substituído por Nelson Barbosa. Atualmente, Levy é diretor financeiro do Banco Mundial.
Vale ressaltar também que Levy foi secretário-adjunto de Política Econômica da Fazenda e economista-chefe do Planejamento, Orçamento e Gestão no governo Fernando Henrique Cardoso.
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