© Agencja Gazeta
Cerca de 200 mil pessoas saíram às ruas ontem (11), em Varsóvia, para celebrar o centenário da independência da Polônia. Nacionalistas e expoentes da extrema-direita se uniram à marcha organizada pelo governo, apesar da tentativa da Prefeitura de Varsóvia de impedir o movimento, alegando "razões de segurança" e que a cidade "já sofreu o suficiente com o nacionalismo agressivo".
PUB
O presidente da Polônia, Andrzej Duda, e o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki encabeçaram a passeata. Apesar do predomínio das bandeiras vermelhas e brancas (as cores da Polônia), também foram vistos símbolos do partido Acampamento Radical, que simpatiza com o movimento fascista dos anos 1930.
+ Líderes europeus veem em nacionalismo ameaça à paz
Alguns grupos exibiram mensagens supremacistas, a favor de uma Europa branca e contra imigrantes, e queimaram bandeiras da União Europeia (UE).
A Polônia comemorou o centenário da reconquista da sua independência, em 11 de novembro de 1918, depois de 123 anos de ocupação pela Prússia, Rússia e Império Austro-Húngaro. (ANSA)