© Adriano Machado / Reuters
Em reunião com governadores eleitos, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), defendeu a aprovação de medidas "amargas" pelo Congresso. Para ele, as reformas que passam pela Câmara e pelo Senado são as mais importantes.
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Bolsonaro participou de encontro com 20 governadores e os futuros ministros da Economia, Paulo Guedes, da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.
"Os senhores têm a perfeita noção do que tem que ser feito. Algumas medidas são um pouco amargas, mas não podemos tangenciar com a possibilidade de nos transformarmos no que a Grécia passou, por exemplo", disse.
Entre as reformas defendidas pela equipe de Bolsonaro, está a da Previdência. O grupo chegou a tentar articular aprovação de alguma mudança nas regras da aposentadoria já neste ano, mas depois passou a afirmar que deve ficar para o ano que vem.
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No encontro, o presidente eleito recebeu uma carta elaborada pelos governadores com demandas dos estados ao governo federal.
Depois que os representantes dos governos regionais fizeram discursos em busca de repasses de recursos federais em diversas áreas, Bolsonaro afirmou que sua equipe vai estudar as demandas.
"Faremos todo o possível para atendê-los, independente da coloração político partidária", afirmou.
No discurso, o militar reformado voltou a dizer que "é preciso preservar o meio ambiente, mas não da forma que está aí". Ele afirmou que a liberação de licenças ambientais será acelerada, mas não será feita a toque de caixa.
"Se o nosso agronegócio, que é pujante, conseguir se livrar de alguns desses problemas, essa área ajudará a nossa economia", afirmou. Com informações da Folhapress.