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Qualificando o acidente como “uma tragédia”, Putin sublinhou ter ficado demonstrada a “necessidade de uma solução urgente e pacífica para a crise com a Ucrânia”. A posição do Presidente russo foi tomada numa conversa telefônica com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, informou a Rússia em comunicado.
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Das 298 vítimas do acidente com o avião malaio, 154 eram holandesas e 28 autralianas.
Na mesma conversa, Putin defendeu também ser preciso fazer “uma investigação minuciosa e objetiva ao desastre". A primeira reação da Rússia ao acidente foi considerada pelo primeiro-ministro australiano como “muito, muito insatisfatória”. De acordo com Tony Abbot, a primeira coisa que o embaixador russo na Austrália fez foi “culpar a Ucrânia”, afirmando que “não se tratou de um acidente, mas sim de um crime”.
Entretanto o primeiro-ministro britânico convocou para hoje (18) uma reunião do governo para discutir a crise causada pela queda do avião malaio no Leste da Ucrânia. Pelo menos nove britânicos estavam a bordo. “Estou chocado e triste com a queda do avião da Malásia", afirmou David Cameron na quinta-feira, através do Twitter.
O Boeing-777 fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur e desapareceu dos radares da Ucrânia a uma altitude de 10.000 metros.
O avião perdeu a comunicação com terra na Região Oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsk, onde ocorrem combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes federalistas pró-russos.
Os serviços secretos norte-americanos tendem a “acreditar fortemente” que o avião tenha sido abatido por um míssil de origem ainda desconhecida.