© Stefano Rellandini/Reuters
O papa Francisco pediu nesse sábado (17), durante a cerimônia de entrega dos prêmios Joseph Ratzinger, que a presença das mulheres seja ampliada "nos diferentes campos de responsabilidade da vida da Igreja em particular, e não só no campo cultural".
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A declaração foi dada na entrega da premiação da Fundação Vaticana, que tem o nome do papa Emérito Bento XVI, à teóloga Marianne Schlosser. "Estou muito contente que o prêmio para a pesquisa e ensino da teologia foi atribuído a uma mulher", disse. O líder da Igreja Católica ainda afirmou que "é muito importante que a contribuição das mulheres no campo da pesquisa teológica científica e do ensino da teologia, por muito tempo considerados como territórios quase exclusivos do clero, seja reconhecida cada vez mais".
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Para Jorge Mario Bergoglio, é necessário "encontrar um espaço mais amplo, coerente com o crescimento da presença feminina nos vários campos de responsabilidade da vida da Igreja em particular, e não apenas no campo cultural".
"Desde que Paulo VI proclamou Teresa de Ávila e Catarina de Siena doutoras da Igreja, não há mais dúvidas de que as mulheres podem alcançar os mais altos picos na inteligência da fé", acrescentou. Na cerimônia, o Pontífice ainda concedeu o prêmio Ratzinger ao arquiteto Mario Botta, que tem como valor acreditar que "a arquitetura deve ter um fim ético e não estético". (ANSA)