© Regis Duvignau/Reuters
O presidente do conselho de administração da Nissan, Carlos Ghosn, foi detido nesta segunda-feira (19) sob a acusação de violar regras financeiras em suas declarações de renda. A informação é da agência "Kyodo". Ghosn também será demitido do cargo.
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Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (19), a montadora japonesa disse que uma investigação interna descobriu que Ghosn, também CEO do Grupo Renault, "subnotificou seus rendimentos" às autoridades.
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Segundo a Nissan, o executivo franco-brasileiro será "demitido". A empresa diz que Ghosn falsificou suas declarações de renda "durante vários anos" e usou ativos da companhia para "uso pessoal". A montadora está colaborando com os investigadores.
Pouco antes, a imprensa japonesa havia informado que o executivo estava sendo interrogado por promotores de Tóquio sobre os supostos crimes financeiros. De acordo com a agência "Kyodo", Ghosn "está para ser preso por violação de regras financeiras".
O executivo tem 64 anos e é originário de Rondônia. Ele também ocupa o cargo de presidente do conselho e CEO da Aliança Renault-Nissan, colaboração entre o grupo francês, a montadora japonesa e a Mitsubishi Motors. Ghosn é tido como responsável por salvar a Nissan da falência. (ANSA)