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A promotoria francesa abriu uma investigação contra o Paris Saint-Germain por discriminar a origem, etnia ou a nacionalidade de jovens integrantes do centro de formação da equipe. O caso veio à tona após o 'Football Leaks' denunciar no começo deste mês práticas preconceituosas nas categorias de base.
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Além desta acusação, o clube também está sendo investigado por "coletar dados pessoais por meios fraudulentos, injustos ou ilegais", por "processar dados pessoais sem autorização" e por registrar ou preservar dados que, de forma direta ou indireta, aparecia a origem racial ou étnica dos jogadores.
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O principal acusado é Marc Westerloppe, responsável pela chegada de jovens promessas ao clube parisiense desde 2013. Em uma reunião, o ex-chefe de recrutamento deixou claro que havia "muitos antilhanos e africanos" e que a direção do clube queria mais franceses.
O PSG reconheceu que, entre 2013 e 2017, houve a iniciativa de um responsável a classificação de jogadores de acordo com sua origem étnica, mas alega que não influencia na "discriminação ao nível de observação, avaliação e contratação" dos mesmos. Com informações da Folhapress.