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Sem prazo para finalizar a obra do viaduto que cedeu na marginal Pinheiros e desconhecendo também o tipo de técnica de engenharia a ser utilizada no local, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou que irá fazer o recapeamento da pista expressa enquanto a pista permanecer interditada para o tráfego de carros.
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Sobre a falta de prazos e de informações, Covas atribuiu à complexidade da recuperação da estrutura viária. Em vistoria na estrutura que cedeu na madrugada da última quinta-feira (15), o prefeito também não disse quando o trânsito será liberado em ao menos parte dos 20 km da pista expressa da marginal que estão interditados desde o colapso da estrutura.
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"Estamos na fase de escoramento, depois vêm as estacas e só depois o processo de macaqueamento. Só daí vamos poder ter uma ideia de qual vai ser a engenharia necessária e qual vai ser o prazo necessário para finalizar a obra", disse o prefeito.
O tucano informou também que busca uma solução definitiva para o problema causado pela cisão do viaduto.
Outro entrave para a aceleração das obras é a ausência do projeto original do viaduto, erguido na década de 1970 a partir de um convênio entre o município e a antiga Fepasa.
De acordo com o secretário de Obras, Vitor Aly, a dificuldade em encontrar as informações da construção da estrutura impõe mais trabalho nessa fase da reconstrução. "O projeto abrevia o trabalho. A engenharia vai nos permitir ter acesso a detalhes da estrutura. Sem isso, vamos ter que reconstruir o viaduto novamente e, a partir disso, ver que tipo de problema afetou a estrutura ", disse Aly.
O secretário também informou que está em contato com a secretaria estadual de Transportes para encontrar os documentos. "O secretário me pediu até quarta-feira para encontrar o projeto já que é feriado prolongado em São Paulo." Com informações da Folhapress.