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Astrônomos descobriram um sistema de duas estrelas envolto numa nuvem de poeira em forma de espiral, sugerindo que uma delas está girando extremamente rápido, o que pode desencadear uma das maiores explosões do Universo.
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O sistema estelar binário está localizado a cerca de 8 mil anos-luz da Terra e foi detectado por uma equipe internacional de astrônomos. O resultado foi publicado na revista científica Nature Astronomy nesta segunda-feira (19).
As duas estrelas em causa são da classe 'Wolf-Rayet', consideradas das mais quentes do Universo e que expelem 'ventos' de gás quente, sendo a última etapa da evolução das estrelas com maior massa antes de explodirem como supernovas.
A colisão de ventos entre as duas estrelas provoca uma nuvem de poeira estelar que adquire a forma de uma espiral quando as estrelas rodopiam uma na outra.
A equipa de astrônomos descobriu, mediante observações feitas com telescópios no Chile e na Austrália, que o sistema estelar produz ventos cem mil vezes mais rápidos do que um furacão na Terra, diz a universidade britânica de Sheffield, que participou na pesquisa.
A explosão de raios-gama, associada a supernovas (explosão de estrelas moribundas), é considerada a explosão mais energética do Universo. Com informações da Lusa.