Feliciano: novo nome para Educação é 'dos sonhos' da base evangélica

Segundo o deputado, Guilherme Schelb 'é ideologicamente afinado' com a bancada e com o futuro presidente

© Agência Brasil

Política Governo 22/11/18 POR Folhapress

Após vetar a indicação de Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, para o Ministério da Educação, a bancada evangélica na Câmara diz apoiar integralmente o nome, em análise pelo governo eleito, do procurador Guilherme Schelb, que também é evangélico.

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A Folha de S.Paulo conversou nesta quinta com integrantes da frente, que na quarta se reuniu com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), para manifestar forte descontentamento com a possibilidade de indicação de Mozart Ramos, considerado por eles como alinhado à esquerda.

+ Pedido de vista adia votação do Escola Sem Partido na Câmara

Um deles, o deputado pastor Marco Feliciano (Pode-SP), disse que Schelb tem o "perfil que a bancada sonha". Procurador-regional da República no Distrito Federal, o possível novo ministro tem bandeiras comuns a Bolsonaro e à bancada evangélica, como o projeto Escola Sem Partido.

Guilherme Schelb, indicado para o cargo de Ministro da Educação do governo Bolsonaro

Pergunta - Guilherme Schelb é um nome que agrada à bancada evangélica?

Marco Feliciano - Schelb tem o perfil que o presidente queria. O perfil do presidente é o perfil que a bancada sonha, um perfil conservador, uma pessoa que tenha cultura. Ele [Schelb] é preparado intelectualmente e nos agrada muito. E é de confissão evangélica. Teve inúmeros debates aqui na Câmara sobre erotização precoce, é muito bem preparado. E é ideologicamente afinado com a gente e com o presidente.

Ele foi uma indicação da bancada?

- A bancada não quis indicar. Mas ele [Schelb] tem o nosso aval. Nós nos manifestamos contra o Mozart porque ele é alinhado à esquerda. Nós fomos ontem falar com o ministro Onyx. Lemos na Folha de S.Paulo que ele havia sido indicado. O Onyx negou para a gente, disse que não havia indicação, disse que houve um convite feito à Viviane Senna [presidente do Instituto Ayrton Senna], e ela havia declinado e indicado o Mozart. Como conhecemos o alinhamento à esquerda dele, fomos lá protestar. Dizer que a promessa de campanha do presidente tem que ser cumprida. Falamos que quando ele encontrar um nome que fosse um nome alinhado às propostas dele de campanha, nos agradaria. O Schelb nos agrada.

Caso se efetivasse a indicação do Mozart, criaria-se uma fissura com a bancada?

- A princípio não acredito que isso, a indicação, aconteceria. Foi proposta de campanha do Bolsonaro, ele é alinhado ao Escola sem Partido e outras coisas mais, é contra a esquerda, contra a doutrinação [à esquerda]. É contra a esquerda visceralmente. Então esse nome não passaria. Esse nome deve ter ficado só com a assessoria dele. Com informações da Folhapress.

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