Polícia Civil do Rio prende milicianos e apreende armas de guerra

A ação resultou na apreensão de três fuzis, sendo um AK-47, um AR-10 e um M-16

© DZackCulver / Pixabay

Justiça em flagrante 23/11/18 POR Notícias Ao Minuto

Com apoio de agentes da Polícia Judiciária da Força Nacional, policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) prenderam em flagrante, nessa quinta-feira (22), dois suspeitos de integrar uma milícia que age na comunidade Santa Maria, no bairro da Taquara, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio.

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A ação resultou na apreensão de três fuzis, sendo um AK-47, um AR-10 e um M-16. Foram presos Bruno da Silva dos Santos, conhecido como Bruninho, e Sergio Calixto Manhães, o Carrapato. Durante a ação, foram apreendidos também rojões, maços de cigarro falsificados, granadas, explosivos e munição, rádios transmissores, coletes balísticos e um veículo Nissan Versa, roubado.

Há um mandado de prisão preventiva contra Bruno, que também é acusado do sequestro e morte de Patrick Teixeira Martins, em setembro do ano passado, na Estrada dos Teixeiras, na Taquara.

Segundo o delegado titular da Draco, Alexandre Herdy, a ação de hoje faz parte de um conjunto de operações desenvolvidas cujo objetivo é identificar e responsabilizar criminalmente integrantes das milícias que agem na zona oeste.

+ PM detém suspeitos em onda de ataques com agulha em SP

Em outubro do ano passado, a Draco prendeu Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando Curicica, acusado de liderar a milícia que age em Jacarepaguá, inclusive nas comunidades de Santa Maria e do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes e em Vargem Pequena. Curicica é suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março deste ano.

No dia 13 de julho último, o juiz titular da Vara de Execuções Penais, Rafael Estrela Nóbrega, encaminhou à Justiça Federal em Mossoró, Rio Grande do Norte, a decisão que torna definitiva a prisão de Orlando Curicica, em presídio federal daquela cidade, pelo prazo de um ano. A decisão teve como base pareceres do Ministério Público do Rio de Janeiro e das secretarias de Administração Penitenciária e de Segurança Pública sobre a liderança exercida por Orlando entre milicianos na região de Curicica, em Jacarepaguá, e no fato de ele estar sendo investigado no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Outro investigado no caso é o vereador Marcello Siciliano, do PHS. Com informações da Agência Brasil.

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