Obra para recuperar viaduto na marginal Pinheiros deve durar seis meses

Viaduto na zona oeste de São Paulo cedeu cerca de dois metros na madrugada do feriado de 15 de novembro

© Rovena Rosa/Ag. Brasil

Brasil zona oeste 22/11/18 POR Folhapress

Técnicos da gestão Bruno Covas (PSDB) trabalham com a estimativa de que as obras de recuperação do viaduto que cedeu na marginal Pinheiros levem em torno de seis meses para a conclusão total. A liberação ao tráfego de veículos, porém, deve ser feita antes e de forma gradual.

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O viaduto na zona oeste de São Paulo cedeu cerca de dois metros na madrugada do feriado de 15 de novembro. A administração precisará usar estacas de ferro na base de sustentação da estrutura e vai erguê-la usando macaco hidráulico. Ainda serão feitos reforços no viaduto.

O contrato emergencial foi feito com a empresa JZ Engenharia e Comércio, com prazo de seis meses, de acordo com publicação no Diário Oficial da Cidade desta quinta-feira (22).

Antes desse prazo, porém, a prefeitura quer fazer a liberação gradual da estrutura, restringindo faixas e evitando que veículos pesados trafeguem por ali. Ônibus e caminhões teriam de circular em vias alternativas.

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O prazo para início da liberação para veículos ainda depende de diagnósticos que estão sendo feitos nesta semana. No entanto, técnicos municipais ouvidos pela Folha de S.Paulo afirmam que dificilmente o processo de abertura comece a ser feito antes de um mês.

A marginal Pinheiros é a segunda via mais movimentada de São Paulo, atrás apenas da Tietê, e liga a cidade a diferentes rodovias e avenidas. Em apenas uma hora, no pico de tráfego, 13 mil veículos passam pelas oito faixas da marginal, incluindo a pista local. Cinco dessas faixas estão agora interditadas.

Sem o viaduto, a cidade segue com congestionamentos acima da média.

Do ponto de vista da obra, engenheiros da prefeitura consideram que o mais difícil passou, uma vez que agora o risco de a estrutura ruir foi afastado.

A prefeitura também atua junto ao TCM (Tribunal de Contas do Município) para conseguir aval para a contratação emergencial de um estudo sobre a situação dos 198 viadutos e pontes da capital paulista.

O assunto se tornou uma prioridade para o prefeito Bruno Covas, que decidiu tirar o atraso da cidade neste quesito. Antes do acidente, porém, os gastos com este fim não chegaram nem perto do previsto.

A administração municipal reservou R$ 44,7 milhões para recuperação e reforço de viadutos e pontes no Orçamento deste ano. A menos de um mês e meio do final do ano, gastou até agora apenas R$ 2,4 milhões, o equivalente a 5,3% do previsto.

Em outras áreas como publicidade, por exemplo, a gestão gastou 64% do previsto -R$ 67 milhões de R$ 105 milhões orçados. Com informações da Folhapress.

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