© Getty Images
Documentos vazados pelo Football Leaks fizeram mais uma vítima nesta sexta-feira (23). Segundo reportagem do diário alemão "Der Spiegel", o zagueiro Sergio Ramos, do Real Madrid (ESP), testou positivo em exames antidoping em 2017, incluindo a final da Champions League contra a Juventus (ITA).
PUB
Ainda de acordo com a publicação, a Uefa tomou conhecimento do caso, mas acobertou o defensor e o clube espanhol de possíveis punições.
As amostras recolhidas apontam o aparecimento da substância dexametasona, um corticoide com efeito anti-inflamatório, presente na lista de substâncias proibidas pela Wada (Agência Mundial Antidoping).
A agência prevê que a dexametasona pode ser usada por atletas antes dos jogos, mas que o uso do medicamento deve constar em relatório enviado pelo médico do clube à administração do torneio. Caso não ocorra o aviso, o procedimento passa a ser considerado suspeita de doping e, portanto, passível de investigação.
+ Após seis meses fora, Daniel Alves deve reforçar o PSG neste sábado
O Real Madrid não informou a utilização da substância em seu relatório. Houve, porém, uma observação sobre a injeção de betametasona, outra substância proibida pela Wada.
O médico do clube assumiu a responsabilidade pelo caso após o resultado de doping. Segundo ele, Sergio Ramos sofre de problemas crônicas no joelho e no ombro, onde as injeções de dexametasona foram aplicadas um dia antes da final.
Os documentos divulgados pelo Football Leaks também revelam que o zagueiro espanhol burlou outro teste antidoping, dessa vez em abril deste ano.
Após um confronto com o Málaga pela liga local, o defensor foi convocado para o antidping, mas pediu para tomar banho antes do exame. O oficial na ocasião negou o pedido de Ramos, para evitar alterações no resultado do teste de urina. O zagueiro, porém, ignorou o oficial e foi banhar-se no vestiário. Com informações da Folhapress.