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O marcapasso, aparelho que corrige os batimentos cardíacos, é implantado em cerca de 49 mil pessoas por ano no Brasil, segundo dados do Censo Mundial de Marcapassos e Desfibriladores. Apesar de comum, alguns mitos ainda giram em torno do pequeno aparelho. Com o avanço da tecnologia, o marcapasso moderno evoluiu para acompanhar o estilo de vida contemporâneo, tornando-se quase imperceptível para aqueles que o usam.
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Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Élcio Pires Júnior, a implantação do aparelho tem como objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente e não atrapalhá-la: “Após o marcapasso ser colocado, o paciente deve evitar certas atividades durante o tempo de recuperação, mas poderá voltar à rotina normal em 30 dias", comenta o especialista.
A vida dos pacientes com marcapasso é tão normal quanto qualquer outra, já que o aparelho não interfere na vida sexual, nas atividades físicas, nem é danificado por outros aparelhos eletrônicos, como chuveiros elétricos, micro-ondas e outros utensílios de cozinha. A cada ano, os aparelhos ficam menores e com a bateria mais durável, como atualmente, que a bateria é projetada para durar por 10 anos.
O marcapasso possui filtros em seus circuitos para bloquearem interferências eletromagnéticas, tornando possível que o uso de aparelhos celulares seja normal. Detectores de metais de bancos e aeroportos também não prejudicam o marcapasso. “Embora os detectores de metais não interferem no seu funcionamento, o dispositivo pode acionar os detectores por conta do metal presente na sua composição. Assim, recomenda-se que o paciente que avise a segurança sobre a presença do marcapasso, explica Élcio.
Pessoas que usam o marcapasso devem passar por consultas a cada seis meses para que o especialista acompanhe o desempenho do aparelho.