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Depois de ter fechado outubro com alta de 0,89%, o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) caiu em novembro, ao fechar com deflação (inflação negativa) de 0,49%.
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Os dados foram anunciados nesta quinta-feira (29), no Rio de Janeiro, pelo Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). A queda de outubro para novembro reflete retração nos preços dos três componentes que integram o IGP-M. As informações são da Agência Brasil.
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Com o resultado de novembro, o índice acumulado no ano apresenta alta de 8,71%, enquanto a taxa dos últimos 12 meses (inflação anualizada) teve alta de 9,68%. Em novembro do ano passado, o índice havia subido 0,52% e acumulava queda de 0,86% em 12 meses.
A maior pressão para a deflação do IGP-M em novembro foi decorrente do IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que tem peso de 60% na composição do IGP-M, e saiu de uma alta de 1,11% em outubro para uma deflação de 0,81% em novembro -uma desaceleração de preços que chegou a quase 2 pontos percentuais (1,92%).
IPC
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que tem peso de 30% na composição do IGP-M, encerrou novembro com variação de 0,09%, resultado 0,41 ponto percentual menor que a taxa de outubro.
Todas as classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação, com a principal contribuição partindo do grupo Transportes (1,06% para -0,10%).
Nesta classe de despesa, destaca-se o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou 3,49% para -1,10%.
Também apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,04% para -0,65%), Educação, Leitura e Recreação (0,63% para 0,37%), Vestuário (0,57% para 0,27%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,48% para 0,36%), Comunicação (0,17% para 0,14%), Alimentação (0,70% para 0,68%) e Despesas Diversas (0,07% para 0,05%). Com informações da Folhapress.