© Adriano Machado / Reuters
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), reafirmou nesta sexta-feira (30) que não dará indultos em seu mandato.
PUB
"Já que indulto é um decreto presidencial, a minha caneta continuará com a mesma quantidade de tinta até o final do mandato", disse, após participar da formatura de 530 sargentos na EEAR (Escola de Especialistas de Aeronáutica) em Guaratinguetá (190 km de São Paulo) .
O indulto presidencial perdoa a punição de certos crimes. O que foi concedido por Michel Temer (MDB) no ano passado está em discussão no STF (Supremo Trinunal Federal).
"Não é apenas a questão de corrupção, qualquer criminoso tem que cumprir sua pena de maneira integral. É isso inclusive que eu acertei com Sergio Moro, indicado para ser ministro da Justiça", completou.
"Se não houver punição ou se a punição for extremamente branda, é um convite à criminalidade", disse Bolsonaro.
+ PT se divide quanto a rumos do partido após derrota de Haddad
+ Bolsonaro anuncia diretor da Marinha como ministro de Minas e Energia
Sobre a indicação para o Ministério do Meio Ambiente, que ainda não foi feita, Bolsonaro disse que há cinco possibilidades e que a preservação ambiental hoje é feita de forma xiita.
"Tem cinco nomes, todos excepcionais, estão de acordo com aquilo que eu penso sobre Meio Ambiente. Porque nós queremos uma política ambiental para preservar o meio ambiente, obviamente, mas não de forma xiita como é feito atualmente."
Bolsonaro disse que o Meio Ambiente não pode atrapalhar o homem do campo e que vai acabar com a indústria de multas na área.
Sobre a visita do assessor de segurança da Casa Branca, John Bolton, nesta quinta (29), o presidente eleito disse que ele foi muito bem alimentado -referência aos comentários sobre a austeridade do cardápio. A mesa de lanche tinha banana, Danoninho e suco de caixinha.
"Até que enfim o Brasil escolheu um presidente que não odeia os EUA", disse.
Bolsonaro tem o hábito de acompanhar a formatura na escola a cada ano. A EEAR forma sargentos para atuarem na Força Aérea em todo o país.
O presidente eleito estava acompanhado de seus futuros ministros general Augusto Heleno (GSI) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), além do senador eleito Major Olímpio (PSL-SP). Com informações da Folhapress.