© Carlos Garcia Rawlins / Reuters
Milhares de argentinos participaram em Buenos Aires de uma manifestação nesta sexta-feira (30) contra a cúpula do G20, que acontece na capital argentina.
PUB
Com grandes cartazes com inscrições como "Fora Trump" e "Fora FMI", os manifestantes percorrem pacificamente alguns quarteirões da Avenida 9 de Julho, no centro de Buenos Aires. Ruas adjacentes foram bloqueadas com cercas metálicas vigiados por cerca de 2.500 agentes.
+ Terremoto de magnitude 7 atinge o Alasca e destrói vias
"Viemos nos manifestar, repudiar os representantes das potências imperialistas e queremos que saibam que não são bem-vindos em nosso país", disse Florence di Llelo, do Partido dos Trabalhadores Socialistas do país.
"Na Argentina eles querem fazer passar um ajuste terrível. Querem mostrar uma cidade sitiada quando o clima de repressão está sendo instalado pelo governo para impedir que as pessoas se mobilizem", acrescentou, se referindo ao acordo de ajuda que o presidente Maurício Macri fechou com o FMI (Fundo Monentário"Internacional).
"Os líderes dizem que quando os trabalhadores param, o país perde dinheiro. Agora existem importantes gastos na organização do G20 para que eles circulem livremente", criticou Matías Gómez, delegado de uma cooperativa.
O esquema de segurança criado para receber o encontro de líderes deixou a cidade praticamente deserta. Foi declarado feriado nesta sexta e os serviços de metrô e trem foram suspensos. Com isso, poucas lojas abriram e escolas permanecem fechadas. Com informações da Folhapress.