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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai analisar na próxima semana a abertura de processo disciplinar contra Sérgio Moro, mesmo depois de ele ter deixado a 13ª vara de Curitiba para assumir o cargo de ministro no governo Jair Bolsonaro. Se o inquérito for aberto, o futuro político do ex-juiz federal pode ficar em risco.
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De acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, a lei que trata das inelegibilidades veda a candidatura de “magistrados e membros do Ministério Público (…) que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar, pelo prazo de oito anos”.
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O debate do CNJ sobre o caso Moro será sobre se os questionamentos ao trabalho dele como juiz da Lava Jato devem continuar mesmo após ele pedir demissão do cargo para trabalhar na equipe de Bolsonaro.
Além disso, o colegiado discutirá a atuação dele no dia em que Lula obteve um habeas corpus do TRF-4. Na ocasião, Moro estava de férias e voltou ao trabalho só para evitar a soltura do ex-presidente.
Apesar de tudo, Moro nega interesse em disputar eleições no futuro.