© REUTERS/Kevin Lamarque
Os presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da ditadura chinesa, Xi Jinping, jantaram no começo da noite deste sábado (1), no restaurante do Palacio Duhau, um dos mais luxuosos de Buenos Aires.
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O encontro entre eles era o momento mais esperado da cúpula do G20, colocando frente a frente os dois lados envolvidos na atual guerra comercial iniciada por Washington.
Ambos se referiram de modo amável um ao outro antes do início da refeição, mas o conteúdo principal da conversa não foi divulgado.
Trump disse que a China tinha um relação "especial" com os EUA e que sua intenção era "discutir sobre comércio para que possamos fazer algo que seja genial para ambos os países."
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Já Xi Jinping expressou suas condolências pela morte do ex-presidente George H. W. Bush. E acrescentou que "a cooperação entre nossas duas nações é de interesse para manter a paz e garantir a prosperidade do planeta".
No curto momento em que foi permitida a presença de jornalistas no começo do jantar, Trump disse que o avião presidencial, o Air Force One, o levaria de volta a Washington e logo partiria para Houston para recolher o caixão de Bush e leva-lo para seu funeral na capital dos EUA.
O documento final do G20, divulgado também neste sábado, defendeu uma reforma da Organização Mundial do Comércio, repassando indiretamente para a organização a disputa entre Washington e Pequim –o texto não mencionou a guerra comercial.
Os Estados Unidos querem modificar o comportamento da China em ao menos três pontos: respeito à propriedade intelectual, que Washington acha que Pequim não tem; os pesados subsídios às empresas chinesas, que distorcem o comércio; e a transferência forçada de tecnologia (empresa que quer se instalar na China é obriga a ceder tecnologia à sua parceira chinesa que, com o tempo, se apropria dela).
Já os chineses reclamam dos subsídios agrícolas usados por outros países e do que consideram exagero da imposição de medidas antidumping (o dumping é a venda de produtos a preços artificialmente baixos, para ocupar mercados).
Além disso, a imposição de tarifas que o governo Trump impôs a China pode prejudicar as exportações de Pequim. Com informações da Folhapress.