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Anitta finalmente quebrou o silêncio sobre as eleições presidenciais no Brasil após toda a polêmica envolvendo a pressão do fãs da comunidade LGBTQI+ para que a cantora se posicionasse contra o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). Em entrevista ao programa Tercera Voz, da TV chilena La Tercera, a morena disse que as opiniões estão muito "extremas" no Brasil e revelou que sempre teve medo de se posicionar politicamente.
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"Eu tinha medo de influenciar as pessoas com a minha opinião sobre um tema que, no fim das contas, eu não sei falar tão bem. E acho que essa é uma responsabilidade muito grande. Eu não entendo estratégia ou economia, não sei dizer quem é melhor para a educação ou para a economia", afirmou.
"Mas socialmente, como artista... O que aconteceu no Brasil é que ocorreu uma onda de colocações sociais, de posições a respeito da sociedade... E eu, como uma artista que representa a diferença, as minorias, não posso incentivar o público a pensar que ter pensamentos que vão contra a sociedade seja algo que devemos estimular", completou.
Anitta disse que entendeu o motivo da pressão e defendeu seu público LGBTQI+, dizendo que ela não pode estimular pensamentos homofóbicos. Foi por isso que a artista acabou se posicionando publicamente contra Bolsonaro, ao usar a hashtag #EleNão em uma publicação no Instagram.
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