© Rodolfo Buhrer/Reuters
Para permanecer em prisão domiciliar, o ex-ministro Antônio Palocci terá de pagar multa de US$ 20 milhões, conforme pedido do Ministério Público Federal (MPF) à 12ª Vara da Justiça Federal de Curitiba.
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O entendimento do juiz que concedeu progressão de pena a Palocci, Danilo Pereira Júnior, na semana passada, foi de que o bloqueio de bens do ex-ministro, no valor de US$ 37 milhões, era suficiente.
No entanto, procuradores da Lava Jato alegam que não, e cobram o pagamento da multa, que está prevista na sentença condenatória.
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Segundo o MPF, de acordo com o portal G1, considerar apenas o bloqueio era uma cláusula do acordo de colaboração assinado pelo ex-ministro, mas que não foi homologado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), responsável pela Lava Jato, e, portanto, não poderia ter sido aplicado.
Palocci estava preso desde setembro de 2016 e deixou a prisão no último dia 29. Desde então, está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
O MPF pede que o magistrado corrija o erro e exija que Antônio Palocci pague o montante de US$ 20 milhões, além de manter o bloqueio de bens.
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